domingo, 16 de dezembro de 2012

On 08:00 by UAN Noticias   No comments



Existe um ditado que diz: “Macaco que nunca  comeu banana, quando come, se lambuza”, esse ditado infelizmente era o que se via em muitas escolas de samba do Rio. No inicio deste ano fiz um post em que criticava essa falta de transparência do uso das verbas pelas escolas de samba.

Há algumas décadas atrás, as escolas de samba do Rio apesar de fama e trazer muitos turistas para a capital, movimentando em ate um bilhão de reais durante o carnaval com o turismo, não recebiam atenção que mereciam dos órgão públicos.

Construíam seus desfiles em baixo de viadutos, que quando chovia, era perda total! Quantas escolas quase deixaram de desfilar por conta de enchentes que destruíam todo o trabalho? Sem contar que muitas vezes havia atraso na liberação de verbas por parte da prefeitura, para as escolas de samba confeccionarem suas alegorias e fantasias. Lembro de escolas como a Mangueira anunciar que não desfilaria por não ter verba para montar o carnaval.

Isso era tão recorrente, que era comum no grito de guerra das escolas antes do início dos desfiles, os presidentes das escolas falarem no microfone a dificuldade de por o carnaval na rua. Hoje porem as escolas de samba não montam mais seus trabalhos em baixo de viadutos, possui a Cidade do Samba!

A prefeitura também reformou a quadra das escolas de samba do grupo especial, com direito ate a ar condicionando! E a verba? Há essa não só ficou em dia como aumentou substancialmente.
Mas o que era então para ser sinônimo de melhoria no espetáculo das escolas, que agora possuem verba e estrutura decente, viu-se em algumas escolas pouca diferença. Algumas parece ate que continuam a montar seus trabalhos em baixo de viadutos. A Portela por exemplo, vem passando por dificuldade, onde seus fãs tem denunciado que o barracão da “Águia guerreira” esta parado faltando pouco para o carnaval que será logo no inicio de fevereiro.

A pergunta que não quer calar: O que as escolas estão fazendo com a verba que a prefeitura repassa? E justamente pela falta de transparência, e que a coisa chegou ao ponto do “Viradão do Momo” ser cancelado”. Este evento era mais uma fonte de renda para as escolas, mas depois de ver algumas agremiações fazendo apresentações  de deixar a desejar, o ministério publico entrou em ação.

Agora terão que comprovar os gastos. Mas isso já não era para ser feito? Afinal e dinheiro publico! A questão e que algumas escolas de samba não acordaram para realidade de que agora precisam trabalhar como verdadeiras empresas, e sendo assim por em cargos que exijam conhecimento técnico financeiro pessoas que possuam atributos para isso, e não o filho, do padrinho do irmão do cara que ajudou a fundar a escola.

Como já disse em post anterior, hoje não e mais admissível ver escolas de samba despencado, com carros simples ao extremo em pleno grupo especial. Tem muitas escolas de São Paulo que fazem trabalhos melhores que muitas daqui do Rio, isso porque sabem como gastar os recursos que são menores que os recebidos pelas escolas cariocas, sem contar que montar o carnaval em baixo de viadutos e comum em muitas escolas de São Paulo, que ganharão a “Cidade do Samba” de São Paulo apenas em agosto de 2013.

Sendo assim, espero que agora com o Ministério publico na cola, esses presidentes aprendam a usar o dinheiro publico de maneira responsável. O carnaval carioca agradece!
Por


Uanderson

On 07:44 by UAN Noticias   No comments








Rio -  Depois de três anos recebendo da Riotur R$ 1 milhão, cada uma, para o Viradão do Momo — três dias de rodas de samba, feijoadas e ensaios nas suas quadras em janeiro —, as escolas de samba do Grupo Especial voltarão a levar a mesma bolada como incentivo para preparar  seus desfiles. Para o Carnaval 2013, R$ 12 milhões já estão liberados às agremiações. O Viradão foi suspenso.

O repasse de R$ 1 milhão para cada agremiação foi divulgado nesta sexta-feira no Diário Oficial do Município. No mesmo despacho, são liberados repasses para outros eventos do Carnaval, como os desfiles do Grupo de Ouro (ex-Acesso). Serão R$ 6 milhões dos cofres municipais para os desfiles nos dias 8 e 9 de fevereiro — sexta e sábado de Carnaval — na Marquês de Sapucaí.

As agremiações terão que comprovar o destino da verba milionária com notas fiscais contendo todos os gastos e canhotos de cheques. A prestação de contas já era adotada quando as escolas recebiam o subsídio para os desfiles, antes do Viradão, que teve início em 2009.

Em 2010, o Viradão foi alvo de inquérito do Ministério Público do Estado do Rio, que investigava possível desvio de verba, já que as escolas não precisavam justificar os gastos, apenas recebiam o incentivo e faziam os eventos nas quadras. Na ocasião, o órgão exigiu da prefeitura transparência de todos os gastos através da internet. Uma auditoria geral chegou a ser solicitada pelo MP.

Em nota ontem, a Riotur alegou que a volta do subsídio de R$ 1 milhão para cada escola realizar o desfile foi decidida “a partir de inúmeras tratativas e entendimentos entre a Riotur, o Município do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro”. A Riotur não comentou o cancelamento do Viradão.

Fonte:

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